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Osíris O deus do submundo





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Osíris (Também chamado de Ausar em egípcio tens vários outros nomes: Usiris, Asar, Aser, Ausar, Ausir, Wesir, Usir, Usire ou Ausare)
A representação mais antiga conhecida de Osíris data de 2300 a.C.. A sua representação mais comum correspondia ao de um homem mumificado com uma barba postiça, com braços que emergem do corpo cruzados sob o peito. As suas mãos seguram o cajado hekat e o açoite nekhakha9 . Na cabeça Osíris apresentava a coroa atef, isto é, uma coroa branca com duas plumas de avestruz. Em algumas representações poderia ter um uraeus (serpente) sob a coroa e uns cornos de carneiro.
Poderia também ser retratado como uma múmia deitada de cujo corpo emergiam espigas ("Osíris vegetante"). Esta representação está associada a um prática dos Egípcios que consistia em regar uma estátua do deus feita de terra e de trigo. Estas estátuas eram depois enterradas nas terras agrícolas, acreditando-se que seriam a garantia de uma próspera colheita. Este costume está atestado desde a Pré-História do Egipto até à época ptolemaica.
A pele do deus poderia ser verde ou negra, cores que os Egípcios associavam à fertilidade e ao renascimento.
A representação de Osíris como um animal era rara. Quando se verificava o deus poderia surgir como um touro negro, um crocodilo ou um grande peixe.
Era um deus da mitologia egípcia, associado à vegetação e a vida no Além. Oriundo de Busíris, no Baixo Egipto, Osíris foi um dos deuses mais populares do Antigo Egipto, cujo culto remontava às épocas remotas da história egípcia e que continuou até à era Greco-Romana, quando o Egito perdeu a sua independência política.
Marido de Ísis e pai de Hórus , era ele quem julgava os mortos na "Sala das Duas Verdades", onde se procedia à pesagem do coração ou psicostasia.
Osíris, é sem dúvida o deus mais conhecido do Antigo Egipto, devido ao grande número de templos que lhe foram dedicados por todo o país; porém, os seus começos foram os de qualquer divindade local,e é também um deus que julgava a alma dos egípcios se eles iam para o paraíso (lugar onde só há fartura).Para os seus primeiros adoradores, Osíris era apenas a encarnação das forças da terra e das plantas. À medida que o seu culto se foi difundindo por todo o espaço do Egipto, Osíris enriqueceu-se com os atributos das divindades que suplantava, até que, por fim substituiu a religião solar. Por outro lado a mitologia engendrou uma lenda em torno de Osíris, que foi recolhida fielmente por alguns escritores gregos, como Plutarco. A dupla imagem que de ambas as fontes chegou até nós deste deus, cuja cabeça aparece coberta com a mitra branca, é a de um ser bondoso que sofre uma morte cruel e que por ela assegura a vida e a felicidade eterna a todos os seus protegidos, bem como a de uma divindade que encarna a terra egipcia e a sua vegetação, destruída pelo sol e a seca, mas sempre ressurgida pelas águas do Nilo.
 
O culto de Osíris encontrava-se difundido um pouco por todo o Egipto, sendo os seus principais centros cultuais Abido e Busíris, localidades que os Egípcios procuravam visitar em peregrinação pelo menos uma vez na vida.
Em Abido realizava-se uma procissão todos os anos durante a qual a barca do deus era transportada, celebrando-se a vitória do deus sobre os seus inimigos. Nesta cidade o antigo túmulo do rei Djer seria identificado como o túmulo de Osíris.
Os locais onde o culto de Osíris era relevante reclamavam possuir uma das partes do corpo do deus. Assim, acreditava-se que em Abido encontrava-se inumada a cabeça do deus; em Busíris estaria a espinha dorsal; em Sebenitos estaria a parte superior e inferior da parte; em Atribis, o coração; em Heracleópolis a coxa, cabeça, dois flancos e duas pernas.
Um pouco por todo o Egito, anualmente, durante o mês egípcio de Khoaik (o que corresponde no calendário gregoriano a Outubro-Novembro) celebravam-se os "Mistérios de Osíris", nos quais se relatavam episódios do mito. Para os Egípcios tinha sido neste mês que Ísis tinha encontrado as partes do corpo de Osíris.
Foi também adorado fora do Egito em vários pontos da bacia do Mediterrâneo, mas nunca nas dimensões que alcançou o culto da sua irmã e esposa. A popularidade do deus pode ser explicada pela ideia transmitida ao homem comum de que este poderia ter uma vida depois da morte.

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